Em tempos de eleições e debates políticos, a reflexão sobre o papel das autoridades e sua relação com a vontade de Deus se torna crucial. Devemos destacar a perspectiva de que a máxima autoridade pertence a Deus.
“Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem; pois foi ele quem a estabeleceu sobre os mares e a firmou sobre as águas.” Salmos 24:1-2
Quando nós, elegemos representantes por meio do voto, é como se Deus compartilhasse Sua autoridade com os escolhidos, conferindo-lhes a responsabilidade de governar no âmbito político. Contudo, é de extrema importância compreender que as escolhas e ações humanas são de responsabilidade dos próprios indivíduos.
“Todos devem sujeitar‑se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram estabelecidas por ele.” Romanos 13:1 NVI
O conceito de autoridade, conforme descrito em textos como o de Romanos, não implica que Deus coloque diretamente cada líder no poder, mas sim que Ele concede autoridade para governar sobre nações e comunidades. A ênfase recai sobre a autoridade em si, não sobre a figura autoritária. As escolhas, sejam elas virtuosas ou prejudiciais, são uma responsabilidade humana, como evidenciado nos Provérbios.
“As escolhas sábias o guardarão, e o entendimento o protegerá. A sabedoria o livrará das ações dos maus, daqueles cujas palavras são perversas.” Provérbios 2:11-12 NVT
É crucial evitar interpretações simplistas que atribuam a Deus a responsabilidade por todas as ações dos governantes. Paulo, ao escrever para os romanos, enfatizava a importância de obedecer às leis e autoridades para manter a harmonia entre o Estado e a sociedade.
“Então você entenderá o que é certo, justo e imparcial e saberá o bom caminho a seguir.” 2 Timóteo 1:9
Ocasionalmente, a lei do homem e a lei de Deus entrarão em conflito. Como cristãos, a resposta simples é obedecer às leis do governo, exceto quando a lei humana violar a lei de Deus. Nosso maior dever é obedecer a Deus, e, visto que Deus nos orienta a obedecer também ao governo humano, devemos fazer o que Ele nos diz. No entanto, quando as leis humanas e as leis de Deus entram em conflito, a orientação bíblica é clara:
“Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” Atos 5:29 ARC.
Administrar aquilo com que Deus nos abençoou aqui na terra, obedecendo primeiramente a Ele e, consequentemente, ao governo, é dar-Lhe glória. Ao seguir essa abordagem, estamos a amar a Deus (João 14:21).
“Aqueles que aceitam meus mandamentos e lhes obedecem são os que me amam. E, porque me amam, serão amados por meu Pai. E eu também os amarei e me revelarei a cada um deles.”
Assim, como cristãos, somos chamados a discernir e agir conforme os princípios divinos, buscando não apenas promover o bem e combater o mal em todas as esferas da sociedade, mas também a exercer uma cidadania responsável em conformidade com a vontade de Deus.
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